quarta-feira, 19 de outubro de 2011

"Despedir-se de um amor é despedir-se de si mesmo. É o arremate de uma história que terminou, externamente, sem nossa concordância, mas que precisa também sair de dentro da gente."

Mattha Medeiros.


É por isso que choramos. Não estamos nos despedindo da pessoa, mas sim de nós. Estamos dando adeus para aquilo que fomos e que vivemos. Estamos fechando um livro. Lido e relido. Um livro que ficará guardado. Não estará mais na cabeceira da cama, mas na estante. Que ao passarmos olhamos, lembramos como foi a história e seguimos. Vivendo, lendo, relendo até chegar a página final.

Pitocando



Um passeio musical por canções pinçadas do repertório folclórico, cantadas com o auxílio de 40 instrumentos de origens variadas.

sábado, 27 de agosto de 2011

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Espera

Uma certeza: esperar

O quê? Não sei. O tempo vai dizer.

Dúvida

Como posso te conhecer
Se não te reconheço.

Os anos e as dores

Com o passar dos anos achamos que nos tornamos maduros o suficiente, ou calejados o bastante para não sofrer tanto. Mas a verdade é que sofremos. O que aprendemos mesmo é como sofrer, de que forma. Não extravasamos mais nossos sentimentos ou dores como antigamente, pois sabemos que são passageiras. Não é o final do mundo. E isso faz com que nos coloquemos de uma maneira mais forte perante a situação. Forte, nem tanto, mas mais firme com o que queremos. Mais dispostos a não aceitar e de nos aceitar mais.


Sabemos que tudo passa. E que o tempo traz as suas explicações. Que os sentimentos se alinham, que as necessidades mudam. A única certeza do momento é que não vai ser sempre assim, que será diferente. E que em algum outro dia, mais uma vez, os sentimentos confusos e dolorosos vão voltar a tona. E só cabe a nós mesmos tentar lidar com eles da melhor maneira possível, dentro de todas as circunstâncias que o momento está permitindo e dentro das possibilidades que a vida está oferecendo.

quinta-feira, 12 de maio de 2011

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Quando o Amor Vacila

por Maria Bethânia

Eu sei que atrás deste universo de aparências,
das diferenças todas,
a esperança é preservada.
Nas xícaras sujas de ontem
o café de cada manhã é servido.
Mas existe uma palavra que não suporto ouvir,
e dela não me conformo.
Eu acredito em tudo,
mas eu quero você agora.
Eu te amo pelas tuas faltas,
pelo teu corpo marcado,
pelas tuas cicatrizes,
pelas tuas loucuras todas, minha vida.
Eu amo as tuas mãos,
mesmo que por causa delas
eu não saiba o que fazer das minhas.
Amo teu jogo triste.
As tuas roupas sujas
é aqui em casa que eu lavo.
Eu amo a tua alegria.
Mesmo fora de si,
eu te amo pela tua essência.
Até pelo que você poderia ter sido,
se a maré das circunstâncias
não tivesse te banhado
nas águas do equívoco.
Eu te amo nas horas infernais
e na vida sem tempo, quando,
sozinha, bordo mais uma toalha
de fim de semana.
Eu te amo pelas crianças e futuras rugas.
Eu te amo pelas tuas ilusões perdidas
e pelos teus sonhos inúteis.
Amo teu sistema de vida e morte.
Eu te amo pelo que se repete
e que nunca é igual.
Eu te amo pelas tuas entradas,
saídas e bandeiras.
Eu te amo desde os teus pés
até o que te escapa.
Eu te amo de alma para alma.
E mais que as palavras,
ainda que seja através delas
que eu me defenda,
quando digo que te amo
mais que o silêncio dos momentos difíceis,
quando o próprio amor
vacila.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

livro Triângulo Rosa – Um Homossexual no Campo de Concentração Nazista

Todo sofrimento de gays nos campos de concentração nazistas está narrado no livro Triângulo Rosa – Um Homossexual no Campo de Concentração Nazista (Mescla Editorial, de Jean-Luc Schwab, tradução de Ângela Cristina Salgueiro Marques, 184 páginas). Quem conta a história é o único sobrevivente entre os 10 mil homossexuais deportados pela ditadura de Adolfo Hitler, Rudolf Brazda, que tinha apenas 20 anos quando os nazistas tomarm o poder. Ele nasceu no no vilarejo de Brossen, perto Leipzig, na Alemanha, em 23 de junho de 1913. Em 1942, Brazda foi enviado para o campor de Buchenwald e identificado com o símbolo de um triângulo rosa, fixado em sua roupa. Durante três anos vivenciou todo tipo de atrocidade. E conta que a humulhação começava logo que os prisioneiros chegavam ao local. "Testemunhei diversos tipos de violência contra outros prisioneiros. Foram coisas que não me machucaram fisicamente, mas que me marcaram de forma profunda". Esse senhor, prestes a completar 98 anos, foi liberado em 11 de abril de 1945 e fixou residência na França.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Hotel Transamérica São Paulo


Tendência masculina para o inverno 2011: Barba!

O estilo bom mocinho está saindo de moda. Agora é a vez de um look dândi das cavernas. A barba é a tendência da moda para o inverno 2011 e marcou presença em grandes desfiles. O que apareceu nas passarelas não foi aquelas barbinhas por fazer, mas sim aquelas bem fartas. Estilo Raul Seixas - abaixo da linha do queixo. Depois desses desfiles, em um futuro bem próximo veremos muitas barbas nas ruas. Para os que não tem coragem ou precisam de um bom motivo para arriscar um novo visual, esse é o momento. Para as mulheres o look está mais máxi. Saia longas e pantalonas estiveram presente nas passarelas assim como o xadrez, as estampas de bichos e o couro. A cor pedominante da estação será o caramelo.

domingo, 10 de abril de 2011

Ilha da Pintada - Peixe na Taquara





Fui à Ilha da Pintada para conhecer o famoso peixe na taquara. Me deparei com um lugar lindíssimo. Com pessoas hospitaleiras educadas. Um silêncio que desaprendemos a ouvir com a correria diária. A Ilha é um local onde reaprendemos a sentir as coisas simples da vida. Onde lembramos que podemos e devemos parar de vez enquando para relaxar, olhar a natureza e ver a beleza natural que temos ao nosso redor e muitas vezes não valorizamos como deveríamos.